História e origem
É considerada a mais Brasileira de todas as plantas cultivadas. O centro de origem é o “Brasil Oriental Tropical” (provavelmente tenha surgido na região amazônica). Encontrada entre as latitudes de 30º N e S, concentrando-se entre os paralelos 15º N e S (regiões quentes e úmidas). No Brasil, a mandioca distribui-se por todo o território nacional, (desde o Amazonas até o sul do país, tanto no litoral quanto nas regiões mais ocidentais). Os índios Tupis, que habitavam a Região amazônica atingindo parte do litoral e região central do país, tiveram grande papel na sua expansão. Os Tapuias também tiveram papel importante na sua expansão através do Nordeste, Leste e Sul do país.
Após o descobrimento e a colonização do Brasil a planta foi levada para a África e Ásia. Está presente como planta cultivada em todos os países americanos com exceção do Canadá. Seu cultivo estende-se pelos continentes: africano, asiático, americano e Oceania. Não é cultivada na Europa.
O continente africano responde por mais da metade da mandioca produzida. Em seguida vem a Ásia com aproximadamente ¼ da produção e a América Latina. A América Central, do Norte e a Oceania apresentam produção insignificante.
Uso
É cultivada basicamente por suas raízes tuberosas feculentas com elevado teor de amido. Apresenta os seguintes limites de variação na sua composição:
A composição das raízes de diversas cultivares pode ser vista na tabela 4. Os dados revelam percentagem de amido superior a 30%. A parte aérea, vulgarmente denominada de ramas é largamente utilizada na alimentação animal após sua desintegração. Ela pode ainda ser usada como silagem em mistura com outras forrageiras ou como feno.
O feno apresenta-se como um excelente produto para a alimentação de ruminantes com valores de teor protéico variando de 17,94 a 22,68%. A rama fresca apresenta variação na proteína bruta de 4,65 a 5,87. A qualidade da rama e do feno depende da origem (parte apical ou média da planta) e também da idade da planta. As plantas jovens apresentam maior percentagem de folhas e, portanto maior riqueza protéica. As plantas com mais de um ciclo têm uma grande massa de caules com um mais elevado teor de fibra.
Por ser uma proteína foliar apresenta grande diversificação na composição de aminoácidos o que eleva sua qualidade como ração animal. Alguns autores citam o uso da parte mais lenhosa da maniva como combustível. A seguir podemos destacar diversas possibilidades de uso das raízes da mandioca na indústria em geral. O amido, dextrinas, álcool etílico, glicose, maltose, farinha de mesa, raspas, farinha de raspas, farelo para ração animal. O amido é usado na indústria de extração de petróleo.
Quando lançado o pró-álcool na década de 70, foi discutida a possibilidade de uso de outras culturas além da cana-de-açúcar na industrialização do álcool. Muito falou-se na mandioca e no sorgo forrageiro. Vale destacar que durante a II guerra mundial, em Minas foi produzido álcool a partir de mandioca em Divinópolis.
Exigências edafoclimáticas
Mandioca é pouco exigente sendo adaptada a solos pobres em áreas marginais e tolerante à deficiência hídrica.
Importância da mandioca como cultura alimentícia
Pode ser consumida após o cozimento (cultivares mansas, com baixo teor de HCN). Tanto a farinha como a fécula (goma) são muito importantes como alimento energético para a população de baixa renda. A mandioca apresenta uma elevada produção de calorias/área/tempo.
Vale destacar que com exceção da mandioca todas as culturas listadas foram submetidas a intensivos programas de melhoramento genético. A grande vantagem da mandioca reside no fato de produzir elevado índice de colheita em relação às outras culturas. Há também a especialização na produção de carboidratos por parte da mandioca, ao contrário das outras culturas que produzem também proteína.
A mandioca apresenta grande eficiência biológica como produtora de alimento. Em geral culturas cujas raízes constituem o produto comercial apresentam grande eficiência biológica. Numa cultura produtora de grãos ou sementes a planta tem que desenvolver um suporte para sustentar a produção utilizando grande parte de suas reservas para este mister. Em trigo, por exemplo, 36% do peso seco total da planta é constituído de semente e 64% é material não aproveitável, sem valor comercial. No caso da mandioca as raízes podem chegar a 60 a 70% do peso seco total da planta.
A cultura não apresenta grande dependência de estação climática. Há maior flexibilidade com relação à época de plantio e maior ainda com relação a colheita. As demais culturas exigem ao contrário bem mais definidas épocas de plantio e colheita. A cultura apresenta baixo custo de produção. Apresenta grande adaptação ecológica sendo cultivada tanto no trópico úmido como no semi-árido. Produz satisfatoriamente em solos de baixa fertilidade.
Após o descobrimento e a colonização do Brasil a planta foi levada para a África e Ásia. Está presente como planta cultivada em todos os países americanos com exceção do Canadá. Seu cultivo estende-se pelos continentes: africano, asiático, americano e Oceania. Não é cultivada na Europa.
O continente africano responde por mais da metade da mandioca produzida. Em seguida vem a Ásia com aproximadamente ¼ da produção e a América Latina. A América Central, do Norte e a Oceania apresentam produção insignificante.
Uso
É cultivada basicamente por suas raízes tuberosas feculentas com elevado teor de amido. Apresenta os seguintes limites de variação na sua composição:
A composição das raízes de diversas cultivares pode ser vista na tabela 4. Os dados revelam percentagem de amido superior a 30%. A parte aérea, vulgarmente denominada de ramas é largamente utilizada na alimentação animal após sua desintegração. Ela pode ainda ser usada como silagem em mistura com outras forrageiras ou como feno.
O feno apresenta-se como um excelente produto para a alimentação de ruminantes com valores de teor protéico variando de 17,94 a 22,68%. A rama fresca apresenta variação na proteína bruta de 4,65 a 5,87. A qualidade da rama e do feno depende da origem (parte apical ou média da planta) e também da idade da planta. As plantas jovens apresentam maior percentagem de folhas e, portanto maior riqueza protéica. As plantas com mais de um ciclo têm uma grande massa de caules com um mais elevado teor de fibra.
Por ser uma proteína foliar apresenta grande diversificação na composição de aminoácidos o que eleva sua qualidade como ração animal. Alguns autores citam o uso da parte mais lenhosa da maniva como combustível. A seguir podemos destacar diversas possibilidades de uso das raízes da mandioca na indústria em geral. O amido, dextrinas, álcool etílico, glicose, maltose, farinha de mesa, raspas, farinha de raspas, farelo para ração animal. O amido é usado na indústria de extração de petróleo.
Quando lançado o pró-álcool na década de 70, foi discutida a possibilidade de uso de outras culturas além da cana-de-açúcar na industrialização do álcool. Muito falou-se na mandioca e no sorgo forrageiro. Vale destacar que durante a II guerra mundial, em Minas foi produzido álcool a partir de mandioca em Divinópolis.
Exigências edafoclimáticas
Mandioca é pouco exigente sendo adaptada a solos pobres em áreas marginais e tolerante à deficiência hídrica.
Importância da mandioca como cultura alimentícia
Pode ser consumida após o cozimento (cultivares mansas, com baixo teor de HCN). Tanto a farinha como a fécula (goma) são muito importantes como alimento energético para a população de baixa renda. A mandioca apresenta uma elevada produção de calorias/área/tempo.
Vale destacar que com exceção da mandioca todas as culturas listadas foram submetidas a intensivos programas de melhoramento genético. A grande vantagem da mandioca reside no fato de produzir elevado índice de colheita em relação às outras culturas. Há também a especialização na produção de carboidratos por parte da mandioca, ao contrário das outras culturas que produzem também proteína.
A mandioca apresenta grande eficiência biológica como produtora de alimento. Em geral culturas cujas raízes constituem o produto comercial apresentam grande eficiência biológica. Numa cultura produtora de grãos ou sementes a planta tem que desenvolver um suporte para sustentar a produção utilizando grande parte de suas reservas para este mister. Em trigo, por exemplo, 36% do peso seco total da planta é constituído de semente e 64% é material não aproveitável, sem valor comercial. No caso da mandioca as raízes podem chegar a 60 a 70% do peso seco total da planta.
A cultura não apresenta grande dependência de estação climática. Há maior flexibilidade com relação à época de plantio e maior ainda com relação a colheita. As demais culturas exigem ao contrário bem mais definidas épocas de plantio e colheita. A cultura apresenta baixo custo de produção. Apresenta grande adaptação ecológica sendo cultivada tanto no trópico úmido como no semi-árido. Produz satisfatoriamente em solos de baixa fertilidade.
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