sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Controle de baratas


A barata é um inseto que pode atuar como vetor de diversos patógenos (bactérias, fungos, protozoários, vírus e vermes). As baratas são responsáveis pela transmissão de várias doenças através das patas e fezes pelos locais onde passam, sendo assim consideradas perigosas para saúde humana.
O controle químico com agrotóxicos é comum porém traz riscos a saúde humana e ao meio ambiente, existem receitas alternativas que dão um bom resultado, porém qualquer produto utilizado por si só não vai resolver o problema, é preciso combater três fatores básicos que proporcionam a proliferação de baratas no ambiente, que são : Acesso a água, comida e abrigo, associado a higiene do local.
A seguir estão citados três receitas alternativas para controle de baratas, essas receitas praticamente não agridem o meio ambiente e não é necessário que as casas sejam abandonadas temporariamente pela família, logicamente as iscas devem ser mantidas fora do alcance das crianças e é indicado que elas sejam colocadas a disposição das baratas nos horários que geralmente as pessoas da casa costumam estar dormindo ou saiam para trabalhar, pois esses insetos identificam esses períodos que o ser humano não oferece tanto perigo.

Alternativa 1:
Ácido bórico: 100 gramas (compre nas farmácias).
1 cebola média e bem picada.
1 colher de sopa de farinha de trigo
Modo de preparo: Misture bem os ingredientes e faça bolinhas. Após é só espalhar pela casa em locais onde as baratas tenha fácil acesso.

Alternativa 2:
Ácido bórico : 200 gramas
Queijo ralado: 3 colheres (sopa)
Açúcar : 3 colheres
Cebola ralada: 3 colheres
Farinha de trigo: 2 colheres
Mode de aplicação: Coloque em tampinha ou outro recipientes e disponibilize aos insetos.

Alternativa 3:
Misturar um pouco de ácido bórico com farinha de trigo e umedecer com cerveja.
Fazer bolinhas e por em tampinhas de refrigerante ou outro recipiente que as barates tenham acesso ao preparo, para atrair os insetos coloque cebola ralada ao redor das iscas.
Em casos onde a residência esteja com uma alta infestação de baratas pode-se fazer o controle químico com agrotóxicos para ter um efeito mais rápido e depois entrar com as receitas acima descritas para manter o ambiente livre dos insetos, mas sempre lembrando que é preciso manter o local higienizado e impedir o acesso a água, alimentos e abrigo. Também é importante destacar que o principal elemento das receitas é o ácido bórico que é encontrado em farmácias e ele não é repelente, a mistura mata pela ingestão, então é preciso por as iscas em locais de fácil acesso para as baratas.

Lembrete: Apesar de se tratar de receitas alternativas é recomendado utilizar EPIs (Equipamentos de proteção individual) e evitar o acesso de crianças e animais domésticos ao produto.

Fonte: Rural atual

4. Os níveis de organização em ecologia: populações, comunidade e ecossistemas



Começaremos discutindo o que é a Ecologia, para, em seguida, perceber qual é a importância de se entender os processos ecológicos.
A palavra “ecologia” foi usada pela primeira vez em 1869 e o conceito que representa foi aprimorado ao longo do tempo. Hoje, de uma forma simples, pode-se dizer que Ecologia é “o estudo científico das interações que determinam a distribuição e a abundância das espécies”.
Para entender a forma como os organismos se espalham por uma certa área e quais os fatores que determinam a quantidade de indivíduos de uma espécie, é necessário inicialmente conhecer as condições do meio em que vivem, bem como as relações desses indivíduos uns com os outros dentro da própria população. Também devem ser investigadas as relações entre indivíduos da espécie considerada e os das outras espécies com os quais convivem na comunidade.
A figura ao lado representa esquematicamente uma determinada área povoada por indivíduos de diferentes “espécies”. 
O homem, como qualquer outro ser vivo, está inserido em certas condições ambientais, interage fortemente com o meio e com outras espécies, sejam elas microorganismos, vegetais ou outros animais. Vamos, então, iniciar nosso estudo de Ecologia reconhecendo como nós mesmos interagimos com o meio físico e com outras espécies.
Primeiramente, vamos delimitar a área ou espaço urbano em que você mora ou passa a maior parte do dia. Você é um indivíduo, pertencente à comunidade instalada na área.
As estruturas corporais e as ações envolvidas na solução de problemas específicos impostos pelo ambiente são chamadas adaptações. Organismos mais bem adaptados a um ambiente são os que apresentam as soluções mais eficientes para garantir sua sobrevivência. Se as adaptações são determinadas por genes, tornam-se hereditárias, passando de uma geração para outra. Torna-se então muito interessante para a espécie que soluções eficientes alcançadas por um indivíduo possam disseminar-se para outros indivíduos da população, de modo a aumentar também neles a chance de sobrevivência individual e da própria população.
As entidades ecológicas (indivíduos, populações, comunidades, ecossistemas) constituem, nessa ordem, uma hierarquia. Cada nível (chamado nível de organização) possui atributos específicos, que não se definem em outros níveis. Um exemplo: pode-se determinar a altura individual, mas não faz sentido pensar em altura da população; o correspondente populacional da altura individual é a altura média. A densidade populacional só se define numa população, não tendo correspondente nos níveis individual ou de comunidade. Pode-se falar em número de espécies na comunidade, mas não tem sentido imaginar a mesma coisa para uma população isolada, já que aí todos os indivíduos são da mesma espécie.
Cada nível de organização envolve processos ou mecanismos particulares: os indivíduos nascem, respiram, se locomovem, excretam resíduos, crescem, adoecem, morrem. As populações podem “nascer” e “crescer” a partir da reprodução de alguns indivíduos iniciais. O crescimento aí corresponde ao aumento do tamanho da população, ou seja, do número de indivíduos. O tamanho de uma população também pode reduzir-se gradualmente até sua extinção: populações também “morrem”. Uma comunidade “nasce” (a partir de indivíduos de diferentes espécies que invadem um novo ambiente ainda desabitado), “cresce” (aumentando a diversidade – número de espécies ou populações) e pode até se extinguir. Vemos, então, que as entidades ecológicas “funcionam”, isto é, têm uma fisiologia própria. O tamanho das populações, por exemplo, se mantém ao longo do tempo às custas do equilíbrio entre forças negativas (mortalidade e emigração de indivíduos) e positivas (natalidade e imigração). As características das comunidades refletem o efeito conjunto das condições abióticas e das interações entre organismos das populações que as compõem. Por fim, um ecossistema em funcionamento apresenta dois processos cruciais: o fluxo energético, e a ciclagem de materiais, geralmente chamada de ciclagem de nutrientes.
Em decorrência desses processos, o meio afeta os seres vivos, e estes também afetam o meio. Sabe-se hoje que nossa atmosfera só apresenta O2 e CO2 graças à atividade vital de organismos no passado.
Assim como ocorre nos sistemas físicos, a manutenção dos sistemas biológicos, em todos os níveis de organização, também requer energia. Quanto mais complexa for a organização dos sistemas, mais energia será requerida para manter sua integridade. É importante notar que, sendo essa energia essencialmente química (está nas ligações entre os átomos nas moléculas), não pode ser dissociada dos materiais em que reside.



quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Área livre de Sigatoka Negra no Ceará


AÇÕES DE DEFESA FITOSSANITÁRIA
Monitoramento permanente da Sigatoka Negra
Todo o Estado do Ceará é reconhecido como Área Livre de Sigatoka Negra da bananeira,  doença  causada  pelo  fungo  Mycosphaerella  fijiensis(Morelet)  Deighton. Visando cumprir os procedimentos de manutenção da referida área, faz-se periodicamente o levantamento de detecção nas propriedades rurais, pomares não comerciais e áreas urbanas. 
Medidas de Prevenção
Para que a praga não seja introduzida em áreas livres, é necessário que sejam aplicadas rígidas medidas sanitárias de natureza proibitiva, como proibir o trânsito de vegetais contaminados e suas partes para regiões sem ocorrência da praga; as cargas procedentes de outros Estados devem estar acompanhadas Certificado Fitossanitário de Origem(CFO) ou Permissão de Trânsito de Vegetais(PTV); não utilizar folhas de bananeira para proteção e acondicionamento de qualquer produto vegetal durante o transporte; desinfectar  produtos,  caixarias  e  veículos  oriundos  de  áreas  onde  ocorre  a  praga  e erradicar pomares abandonados e improdutivos;
Medidas de Controle
Com a introdução e o estabelecimento da praga, diversas medidas podem ser tomadas no sentido de controlar a Sigatoka Negra no Estado como: 
Controle  Químico: aplicação  de  fungicidas  do  grupo  dos  ditiocarbamatos seguidos pelos sistêmicos dos grupos benzimidazóis e triazóis. Recomenda-se a aplicação alternada dos princípios ativos para evitar a ocorrência de resistência. 
Controle Cultural: eliminação racional das folhas infectadas ou de parte destas para redução de fonte de inóculo no interior do bananal.
Uso  de  Variedades  Resistentes: as  variedades  susceptíveis  devem  ser substituídas  pelas resistentes,  visando  à  redução  da  aplicação  de  inseticidas.  São variedades consideradas resistentes ou tolerantes à sigatoka negra: Pacovan Ken, Fhia 18, FHIA-1, FHIA 20, Caipira, Thap mao, Prata graúda, Maravilha e Preciosa).
Controle do Trânsito
O controle do trânsito de plantas e partes de plantas de bananeira é realizada nas barreiras fixas e volantes de fiscalização zoofitossanitária localizadas estrategicamente nas principais vias de acesso ao Estado.


Fonte: ADAGRI