Existe três fatores que afetam a regeneração in vitro: o genótipo (qual espécie, cultivar ou variedade que está sendo usada), a fonte de explantes (folha, raiz, caule, meristema, etc) e a condição da cultura (meio de cultura, luz, temperatura e vasilhame). O sucesso da iniciação e regeneração da cultura in vitro depende da decisão correta no estabelecimento de todos estes fatores. Na realidade, muito ainda precisa ser conhecido pelos mecanismos de hormônios vegetais e sobre os processos que controlam o desenvolvimento das plantas. A melhor via para o desenvolvimento de sistemas de regeneração in vitro continua sendo aquela baseada em testes que incluem esses três fatores. O objetivo destes testes é obter um combinação ótima dos fatores para que o processo seja bem-sucedido (Caldas et al. 1998).
A escolha do genótipo a ser utilizado na cultura de tecidos vai depender dos objetivos experimentais. É interessante notar que variedades de uma mesma espécie respondem de maneira diferente às condições de cultivo. No entanto, alguns autores consideram que toda espécie e toda cultivar são capazes de responder às condições de cultura in vitro desde que seja utilizada uma combinação correta dos demais fatores que afetam a regeneração in vitro (Mantell et al., 1994).
A fonte de explante também é fator importante no sucesso da regeneração in vitro, pois a capacidade de regeneração depende da maturidade, do estádio fisiológico e do tecido utilizado. Por exemplo, uma folha em senescência já perdeu grande parte de seus nutrientes e está em processo degenerativo, não sendo uma boa fonte de explante. De modo geral, tecidos jovens e em crescimento são utilizados como fonte de explante.
As condições de cultura, principalmente, o meio de cultura são decisivos para o sucesso da regeneração in vitro. O meio de cultura é constituído de sais minerais (micro e macronutrientes), nitrogênio reduzido, uma fonte de carbono, vitaminas e reguladores dos explantes. A combinação adequada entre esses componentes, associada às demais condições da cultura como luz (intensidade, qualidade e fotoperíodo), temperatura e vasilhame da cultura (tamanho e permeabilidade a trocas gasosas) é a base da tecnologia da cultura de tecidos vegetais (Kerbauy, 1997). Na figura 2, ilustra-se uma câmara de crescimento em que são controlados e estudados os diferentes fatores que afetam a regeneração in vitro.
A escolha do genótipo a ser utilizado na cultura de tecidos vai depender dos objetivos experimentais. É interessante notar que variedades de uma mesma espécie respondem de maneira diferente às condições de cultivo. No entanto, alguns autores consideram que toda espécie e toda cultivar são capazes de responder às condições de cultura in vitro desde que seja utilizada uma combinação correta dos demais fatores que afetam a regeneração in vitro (Mantell et al., 1994).
A fonte de explante também é fator importante no sucesso da regeneração in vitro, pois a capacidade de regeneração depende da maturidade, do estádio fisiológico e do tecido utilizado. Por exemplo, uma folha em senescência já perdeu grande parte de seus nutrientes e está em processo degenerativo, não sendo uma boa fonte de explante. De modo geral, tecidos jovens e em crescimento são utilizados como fonte de explante.
As condições de cultura, principalmente, o meio de cultura são decisivos para o sucesso da regeneração in vitro. O meio de cultura é constituído de sais minerais (micro e macronutrientes), nitrogênio reduzido, uma fonte de carbono, vitaminas e reguladores dos explantes. A combinação adequada entre esses componentes, associada às demais condições da cultura como luz (intensidade, qualidade e fotoperíodo), temperatura e vasilhame da cultura (tamanho e permeabilidade a trocas gasosas) é a base da tecnologia da cultura de tecidos vegetais (Kerbauy, 1997). Na figura 2, ilustra-se uma câmara de crescimento em que são controlados e estudados os diferentes fatores que afetam a regeneração in vitro.
Figura 2: Câmara de crescimento utilizado na tecnologia de cultura de tecidos.
Fonte: Princípios da cultura de tecidos. DOCUMENTOS, Nº 58, Dezembro 2002, 16p.