Partição de assimilados

O floema promove a distribuição de nutrientes nas diversas partes das plantas

Os solutos mais importantes transportados pelo floema são produtos da fotossíntese. Levando-se em conta que somente algumas partes da planta fazem fotossíntese, o transporte no floema é essencial para que todos os órgãos do vegetal sejam supridos. No caso do transporte de solutos inorgânicos, o floema também é de importância fundamental. Como a força motriz para a absorção de solutos inorgânicos normalmente é a transpiração, os nutrientes provenientes do solo tendem a se acumular nos órgãos que transpiram mais, como as folhas maduras, em detrimento dos que transpiram menos, como os brotos novos e frutos. Para corrigir isso, os vegetais redistribuem os nutrientes de um órgão para outro através do floema. Uma conseqüência disso é que aqueles nutrientes que não são transportados pelo floema (Ca²⁺, SO₄^2- e Fe) ficam em baixas concentrações em órgãos que transpiram pouco. Esse processo de redistribuição de nutrientes entre as várias partes da planta é denominado partição.

Fonte: http://orion.cpa.unicamp.br/sbfv/arquivos/aulas/grad01/09_transporte_de_solutos_organicos/Floema.pdf

Nutrientes

Classificação dos elementos nutrientes

Macronutrientes: são os elementos exigidos em maior proporção. Os seis primeiros são chamados de macronutrientes primários e os três últimos de macronutrientes secundários porque são exigidos em menor quantidade que os primeiros. Convém lembrar que os elementos carbono, hidrogênio e oxigênio não sofrem limitações no fornecimento já que estão presentes no ar e na água.

Micronutrientes: são elementos essenciais à boa saúde das plantas e embora sejam exigidos em pequeníssimas quantidades a sua falta pode acarreta doenças. São: Cloro, Boro, Cobre, Ferro, Manganês, Sódio, Molibdênio e Zinco.

Fonte: Malavolta, 2006

Nutrientes

Critérios de essencialidade de um elemento

São apenas 16 os elementos químicos considerados essenciais para as plantas, dentre os mais de 100 existentes na natureza. Para ser considerado essencial, o elemento químico deve atender aos seguintes critérios:

Em sua ausência a planta não completa o ciclo de vida, em outras palavras, alguma etapa fundamental no desenvolvimento das plantas é interrompida fazendo com que não cheguem a produzir novas sementes viáveis e, por conseguinte uma nova planta;

O elemento químico é indispensável em uma reação bioquímica ou integra uma substância essencial para a vida das plantas;

É insubstituível, nenhum outro elemento, por comportamento mais similar que tenha no metabolismo vegetal, é capaz de substituir o elemento químico em falta.

Fonte: Malavolta, 2006

Adubação mineral

Os fertilizantes minerais dividem-se em naturais e químicos. Os primeiros são rochas naturais ricas em determinados nutrientes como cálcio, magnésio, potássio, fósforo. Finamente moídas, elas podem ser incorporadas ao solo como corretivos de deficiências específicas ou da acidez excessiva. Estão, neste caso, o fosfato natural, o calcário, o basalto, micas e micaxistos potássicos, não encontram fortes objeções na agricultura orgânica, desde que utilizados dentro de certos limites, podendo alguns deles ser utilizados inclusive como aditivos do composto e incorporação.

Já os fertilizantes químicos são mais solúveis e mais concentrados em nutrientes. Resultam de processos químicos e servem basicamente de alimento para a planta, não acarretando melhoria do solo – aliás, quase sempre desequilibrando-o. Os efeitos mais freqüentes são a desorganização dos mecanismos autônomos de manutenção da fertilidade, desequilíbrio nutricional dos vegetais, redução às vezes drásticas do valor biológico insolubilização de micronutrientes e salinização do solo.

Consorciação de Culturas

Consiste no plantio de culturas anuais entre as linhas das culturas permanentes.

Esta prática somente deve ser usada nos 2 ou 3 primeiros anos de instalação da cultura permanente; após esse tempo, deve-se suspender por completo o plantio da cultura anual, pois a competição por água, nutrientes e sol entre as plantas, traz prejuízos para a cultura mais importante.

Pode-se consorciar uma cultura perene com uma anual, ou entre duas culturas anuais, bastando neste caso que uma delas seja, de preferência, leguminosa.

Não se deve usar plantas esgotantes na consorciação, pois elas retiram do solo grandes quantidades de nutrientes. Exemplo, o plantio de feijão das primeiras águas entre as linhas da mangueira: o feijão não compete excessivamente e deixa no solo nutrientes, principalmente nitrogênio, para um bom crescimento inicial da mangueira.

Adubação Verde

Consiste no cultivo de plantas herbáceas, de preferência da família das leguminosas, com a finalidade de serem incorporadas no solo antes de atingirem o final do ciclo vegetativo, visando elevar o teor de matéria orgânica e de nutrientes e melhorar o aproveitamento de adubação mineral.

Este tipo de prática conservacionista deveria anteceder as operações de preparo e plantio da propriedade e o período das primeiras chuvas, pois, dessa forma, contribuiria para melhorar a estabilidade dos agregados e diminuir os prejuízos que poderia o impacto das gotas de chuvas provocar ao encontrar o solo desnudo.

Sombreamento

Prática conservacionista que consiste no plantio intercalado de árvores, particularmente da família das leguminosas, em algumas culturas permanentes, com o objetivo de proteger essa cultura da ação dos raios solares e, conseqüentemente, melhorar a exploração da fertilidade do solo por parte das plantas. Como por exemplo, podem ser citados os plantios de café e cacau sombreados e da palma forrageira sombreada pela algaroba.

Rotação de Culturas

É a prática de manejo em que duas ou mais culturas são plantadas alternadamente numa mesma área, fundamentando-se na diferença nutricional das culturas, nas diferenças dos sistemas radiculares, na densidade de cobertura, no controle de pragas e doenças e no controle de ervas-daninhas. A rotação de culturas é uma prática conservacionista que além de proteger o solo, promove a melhoria de suas propriedades físicas e químicas.

Diferença entre o pistilo e estame de uma Planta

O pistilo de uma planta e o estame pode ser encontrado dentro de suas flores que são responsáveis ​​pela reprodução. As plantas se reproduzem sexualmente usando os estames para fornecer pólen e os pistilos para fornecer os óvulos. Embora algumas flores apresentem tanto pistilos como estames e por isso são chamadas de hermafroditas ou andróginas. Para obter frutos e sementes, uma planta deve ter tanto flores masculinas e femininas disponíveis.